2009

desafio o corpo
a se calar

desafio as rotinas
ao grito

desafio o talento
à dor

o lenço,
à liberdade.

fevereiro 12, 2010 at 11:00 pm Deixe um comentário

algo de noite em teus lábios,
diz o poente

fevereiro 12, 2010 at 8:58 pm Deixe um comentário

madrugada

lobo-lua à espreita.

no lodo,
cordeiros se lambem.

fevereiro 12, 2010 at 8:56 pm Deixe um comentário

dor de avião

vôo de destino
preso

o mundo,
ao relento

fevereiro 12, 2010 at 8:53 pm Deixe um comentário

7 anos

era só uma criança
de destinos

despenteados

fevereiro 12, 2010 at 8:49 pm Deixe um comentário

tempestade

garrafa à tôa
rasura pedido
de sol

fevereiro 12, 2010 at 8:47 pm Deixe um comentário

lodianos

Amigos, retorno.
Poeta sem poema. Perdi meus poemas todos. O HD faleceu. Sobraram papéis amassados.
Poeta-poema. Aproveitei para reescrever-me. Novos sorrisos. Nova vida. Papel amassado não se recicla.

Posto a seguir algumas brevidades escritas em aviões, em olhares, paisagens, nas coisas vivas, enfim. Chamei-os “lodianos”. Os psicólogos que digam o motivo…

fevereiro 12, 2010 at 8:42 pm Deixe um comentário

Ela te leva e
transborda

tortuosa, impura

Escorre no teu leito,
brinca de
enchente

Não sabe que sou margem
e te deixo escorrer
até onde não posso:

mar

janeiro 20, 2010 at 1:50 pm 2 comentários

nos cabelos dela
ele escreve qualquer coisa
que não diz nada

e acaricia.

e enfeita aquele rosto
com o gosto da rosa

e passeia nos fios
como quem canta um violino.

e, naquele rosto,

a rosa
canta

e dança

e transforma a boca
em espelho d’água

e espumas.

e enfeita o homem de
pedras
com o oceano

e beija esse homem
como ondas,
como um
violino.

como o que ainda
nem existe.

setembro 26, 2009 at 1:47 am 2 comentários

ariel meirelles

Ariel Meirelles não é poetisa. É poeta. Nasceu em homenagem à duas das maiores: Cecília e Sylvia Plath. Escreve de forma aberta, às vezes crua, sobre homens, sentimentos, sexo, desejo, beleza, traição. Estes são os primeiros poemas:

teu corpo
avança
e captura
silêncios

(negros)

rasga a pele e
estaciona,
lua obscena

no céu da boca.

…………………………………………

no fim do rosto,
o sudário.

5 anos em tua boca.
na minha,

solidão.

setembro 16, 2009 at 11:50 pm Deixe um comentário

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